Quem sou eu

Minha foto
Jaú, São Paulo, Brazil
Alguém que já viveu o suficiente para entender que não posso me definir num simples "Quem sou eu" porque o ser humano está em constante transformação. Só posso dizer que busco mudar para melhor.

sábado, julho 25, 2009

Fotografia


Amo fotografia! Por mais que a tecnologia avance e temos o mundo dentro de nossa casa, podemos saber o que acontece quase que no instante em que o fato se dá, por mais que teclo com uma sobrinha pelo msn, eu aqui em Jaú e ela em Redenção, um amigo em Londres ou uma amiga no Alto Araguaia, ainda sou apaixonada pela fotografia. É mágico ver aquele momento registrado, parado pra sempre ali num papel na minha mão. Me lembro daquela brincadeira de criança : "batatinha frita um, dois, três..."e as crianças paravam estáticas como estavam sem mexer. Assim vejo a fotografia. Num painel pendurado na parede, vejo Thiago em várias fases da vida, com diferentes amigos, parados, estáticos. Ao lado da cachoeira do Iguaçú, num barco em Novo Airão, Amazonas, no colo de mamãe, agarradinho à vovó,num vagão de trem, careca no trote da faculdade. Batatinha frita um, dois, três e Thiago criança, adulto, cabelos compridos, curtos, de barba, sem barba, sorrindo, emocionado, mas sempre Thiago, parado, pra sempre, num pedaço de papel.

É a magia da fotografia!

E o meu gato dorme! Pra sempre num pedaço de papel.

terça-feira, julho 21, 2009

Borboleta... viva por você!





Suavidade, paz, tranquilidade de borboleta voando mostrando suas cores. Me vem rapidamente a sintonia de cor e amor, seu bailado livre confiante na certeza de cada olhar pra si derrama paz, alegria e muita vontade de também ser livre.


Minha sintonia está menos pra amor e mais pra dor. Como pode alguém que está comigo desde sempre acreditar que sua ausência me causará liberdade de borboleta voando, pairando sobre flores? Como pode crer numa alegria nascida da perda? Como pode crer no riso na hora da despedida? Como pode crer que o luto possa trazer algo de bom?


Sinceramente? Mil vezes não! Por que não acredita no meu amor? Por que não acredita na falta que me fará? Na tristeza que inundará minha alma?


Por Deus eu não concordo com nada disso. Não é de mim que vem essa vontade de nada, essa vontade de parar, desintegrar. Não! Eu quero vida, eu quero vida com você. Eu quero alegria, ainda planejo futuro, sim futuro mesmo que vislumbrando o fim da estrada.


Por favor não me deixe! E se me deixar, não me culpe!


Linda borboleta não quebre suas asas, não pare de voar, veja somente as flores, procure ver o belo e não desista.

sexta-feira, julho 10, 2009

Sementes de vida I


A missa muito linda, homilia sementes de vida eterna. Sementes jogadas à beira do caminho, pisoteadas; sementes jogadas em terra pedregosa brota mas são sufocadas; e as jogadas em terra boa brota...

Ao sair da igreja alguém entrega sementes, ganhei cinco. Sementes de girassol a flor que acompanha a caminhada diária do sol. Jogo carinhosamente na terra e todos os dias vou vê-las assim que me levanto. Muito lindo ver os brotinhos saindo da terra ainda segurando a casca da semente em sua pequena folha. É a vida. Se a semente não morre a vida não nasce.

sábado, julho 04, 2009

Fora de moda


Simples como viver é ser feliz.

Simples como ser feliz é ser infeliz.

Mais símples ainda é fazer a infelicidade de outros.

Simples, muito símples!

Por que simplificar quando podemos complicar? Ou seria o contrário? Bem acho que deveria ser o contrário!

Muitas surpresas reserva a vida, já por si só doída e viver como se atrás tivesse sempre um rastilho de pólvora, um estopim pronto pra ser explodido. É assim que muitas pessoas gostam de viver, é assim que muitas pessoas gostam de ver as outras viverem. Sofrendo! Mostrar o doce pra criança e logo em seguida escondê-lo atrás de si.

Para a pessoa cruel o amor está fora de moda. Crueldade disfarçada de proteção.

Detentora do poder! Poder de destruir!


A vida é símples, viver feliz é mais símples ainda. Pra quem tem a alma pobre de sentimentos puros, difícil ser feliz pois vivem de fazer a infelicidade de outros.

Pobre alma pobre!