Quem sou eu

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Jaú, São Paulo, Brazil
Alguém que já viveu o suficiente para entender que não posso me definir num simples "Quem sou eu" porque o ser humano está em constante transformação. Só posso dizer que busco mudar para melhor.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Carnaval


Olha eu de novo falando do tempo, mas o carnaval está aí de novo. Sinceramente falando por falar no meu tempo( não que eu tenha algum tempo meu), era bem diferente, carnaval era uma delícia, muito família. Agora é bem diferente, mas bem diferente, por começar falemos das músicas, são lindas muito bom dançar ao som de Ivete Sangalo, mas as marchinhas antigas eram demais: " Colombina aonde vai vc? Eu vou dançar o iê iê iê"; " Eu sou o pirata da pena de pau, um olho de vidro e a cara de mau"; "Salve as morenas..."; "Um Pierot apaixonado que vivia só cantando por causa de uma colombina acabou chorando...";" Eu sou a filha da Chiquita Bacana, nunca entro em cana..."; Ó Jardineira porque está tão triste, mas o que foi que aconteceu..."; "Branca é branca negra é negra mas a mulata é a tal..."; "Atravessamos o deserto do Saara o sol estava quente queimou a nossa cara..."; "Você pensa que cachaça é água..."; "Se você fosse sincera ô ô ô ô Aurora..."

Bom tinha mais dança, mais fantasias, mais paqueras, uma coisa mais tranquila. Eu começava desde o pré carnavalesco, quero dizer baile, porque no clube eram chamados bailes de carnaval e brincava até o final, uma semana depois tinha um baile chamado reminiscencias do carnaval e lá ia eu e a turma de novo.

As roupas eu costurava de dia e usava a noite, amava fazer um vestido tipo camiseta, longo que marcava as curvas do corpo(que naquela época eu tinha) aparentemente discreto, mas dos lados fendas até o quadril... arrepiante. E os bustiê com saia longa saindo do quadril, lindo e sensual. Num desses bailes eu queria sair pra rua e ver se minha irmã estava lá fora, chegando e era costume carimbar a mão pra que pudéssemos entrar sem ingresso. Na portaria me disseram: Não precisa carimbar, todo mundo já te notou, não passou despercebida. UAU!

Gostava tanto de carnaval que me imaginava no clube de bengala, mas não curto mais, prefiro ver pela tv, as coisas mudaram muito.

Ah bons tempos!

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