Eu estou pensando nos animaizinhos
que são tratados como uma coisa qualquer, então me lembrou de quando eu era
pequena (faz tempo pra caramba), uma vizinha da esquina tinha um cãozinho que
gostava de sorvete e quando o sorveteiro, de carrinho tocava o apito, ele
ficava louco latindo muito e se a dona demorasse pra pegar dinheiro e parar o
sorveteiro, ele desmaiava. Sim gente, ele desmaiava e só voltava quando dona
Benedita dava sorvete pra ele.
Então vou falar mais um pouco de
bichos e sua inteligência. Na minha infância tinha um cão em casa de nome Peri,
segundo minha mãe ele faltava falar. Das muitas proezas dele uma que eu curtia
era sobre minha irmã Cecília e família. Como ela morava perto coisa de umas
quatro quadras virando a rua, sempre vinha em casa com marido e 2 filhos que tinham
na época, ficávamos dando tchauzinho pras crianças no portão e o Peri ficava
deitado ao nosso lado. Acredite se quiserem quando ela vinha sozinha com as
crianças, sem o marido, ao irem embora durante o tchauzinho, Peri se levantava
e acompanhava a família até o portão da casa e voltava pra nossa. E isso
acontecia todas as vezes que ela vinha sem o marido.
Mais uma história dos bichinhos da
minha infância. Meu pai criava porco, um, dois no máximo pra consumo, no
quintal que era enorme, cheio de árvores e era permitido. Um dia apareceu ele
com um porquinho coisinha mais linda, nos apaixonamos e colocamos o nome de
Garrafinha sei lá porquê. Chiqueiro todo mundo conhece é um espaço fechado com
pouquíssimas madeiras, só para os bichinhos
não ficarem solto no quintal. Garrafinha não se adaptou. Sentia falta de ar e
desmaiava era quando as crianças protestavam e exigiam que ele fosse solto.
Bichinho solto, bichinho feliz reinando no grande quintal, destruindo hortas,
plantações e jardim. Prendiam-no de novo e Garrafinha sentia falta de ar e
desmaiava. Bom acredite se quiserem.
by Janda
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