Quem sou eu

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Jaú, São Paulo, Brazil
Alguém que já viveu o suficiente para entender que não posso me definir num simples "Quem sou eu" porque o ser humano está em constante transformação. Só posso dizer que busco mudar para melhor.

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Bichinhos da minha infância



Eu estou pensando nos animaizinhos que são tratados como uma coisa qualquer, então me lembrou de quando eu era pequena (faz tempo pra caramba), uma vizinha da esquina tinha um cãozinho que gostava de sorvete e quando o sorveteiro, de carrinho tocava o apito, ele ficava louco latindo muito e se a dona demorasse pra pegar dinheiro e parar o sorveteiro, ele desmaiava. Sim gente, ele desmaiava e só voltava quando dona Benedita dava sorvete pra ele.




Então vou falar mais um pouco de bichos e sua inteligência. Na minha infância tinha um cão em casa de nome Peri, segundo minha mãe ele faltava falar. Das muitas proezas dele uma que eu curtia era sobre minha irmã Cecília e família. Como ela morava perto coisa de umas quatro quadras virando a rua, sempre vinha em casa com marido e 2 filhos que tinham na época, ficávamos dando tchauzinho pras crianças no portão e o Peri ficava deitado ao nosso lado. Acredite se quiserem quando ela vinha sozinha com as crianças, sem o marido, ao irem embora durante o tchauzinho, Peri se levantava e acompanhava a família até o portão da casa e voltava pra nossa. E isso acontecia todas as vezes que ela vinha sem o marido.



Mais uma história dos bichinhos da minha infância. Meu pai criava porco, um, dois no máximo pra consumo, no quintal que era enorme, cheio de árvores e era permitido. Um dia apareceu ele com um porquinho coisinha mais linda, nos apaixonamos e colocamos o nome de Garrafinha sei lá porquê. Chiqueiro todo mundo conhece é um espaço fechado com pouquíssimas madeiras, só para os bichinhos não ficarem solto no quintal. Garrafinha não se adaptou. Sentia falta de ar e desmaiava era quando as crianças protestavam e exigiam que ele fosse solto. Bichinho solto, bichinho feliz reinando no grande quintal, destruindo hortas, plantações e jardim. Prendiam-no de novo e Garrafinha sentia falta de ar e desmaiava. Bom acredite se quiserem.

by Janda

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